Pedro Rocha
Pedro Rocha teve sua estreia no futebol profissional em 1959, no Peñarol, time o que tem como o maior ídolo de sua história. Como meia ponta-de-lança, ele foi o principal jogador da fase mais gloriosa da história do clube uruguaio, ganhando o campeonato nacional sete vezes (1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967 e 1968),foi tri campeão da Copa Libertadores em 1960, 1961 e 1966, e bi-campeão mundial interclubes em 1961 e 1966.
Em 15 de setembro de 1970 Pedro transferiu-se para o São Paulo, alguns dias depois de o Tricolor do Morumbi ser campeão paulista e pôr fim ao maior jejum de títulos de toda a sua história. Na época, o São Paulo acabara de concluir a construção do Estádio do Morumbi e objetivando por termino ao jejum e voltar a conquistar grandes títulos passou a se focar no elenco de atletas, contratando várias estrelas como Gérson, Pablo Forlán, Toninho Guerreiro e também o próprio Pedro Rocha.
Apesar de um começo um pouco difícil por questões de adaptação a um novo clube e país, logo Pedro Rocha passou a mostrar todo seu futebol no clube, conquistando os Campeonatos Paulistas de 1971 e 1975 e levando o clube ainda a suas primeiras finais nacionais, sendo vice-campeão brasileiro em 1971 e 1973.
Nos anos seguintes, conforme os outros ídolos foram se aposentando, Rocha foi se firmando como o maior craque e ídolo do time. O meia uruguaio foi o primeiro jogador estrangeiro a ser artilheiro no Brasil, sendo goleador do campeonato brasileiro em 1972 pelo São Paulo com 17 gols dividindo a artilharia com Dario, do Atlético Mineiro.
Em seu auge pelo Tricolor do Morumbi, Rocha levou o clube à sua primeira participação na Copa Libertadora em 1972, alcançando a semifinal, e, por fim, levando-o à sua primeira final continental da Libertadores em 1974. Rocha foi decisivo e fez gol no primeiro jogo da final, uma vitória por virada sobre o Club Atlético