Ao analisar de maneira sucinta o texto de Daisy Barcellos o caso de Morro Alto Maquiné-RS e de Patrice Schuch. “O estrangeiro” em “campo”: atritos e deslocamento no trabalho antropológico, como também Antropologia e Ética que tem como organizadores: Ceres Victoria, Ruben George Oliver, Maria Eunice Maciel e Ari Pedro Oro, cujos textos introdutórios e reflexivos sobre os direitos e deveres dos cidadãos, atrelado a argumentação sobre o papel da antropologia, e os textos estudados em sala de aula neste período que foram: Lila Abu-Lughod e Laura Nader, todos contribuíram de maneira substancial em questões envolvendo os direitos humanos de cada sociedade pesquisados pelos autores em tela. O Brasil é um rico e abençoado, rico por ter uma terra fértil, a maior reserva biológica hídrica do mundo, uma fauna e flora exuberante, muito minério e abençoado por não ter nenhum cataclismo, não tem terremoto, maremoto, tornado, nenhum vulcão, e chove todos os anos. Então o que falta para sermos uma grande nação? Morro alto uma comunidade rural remanescente de quilombo localizado próximo ao litoral, dividido pela BR 101 e pelas brigas internas entre famílias de poceiros quilombolas, alvo perfeito para a especulação imobiliária, vem travando uma briga na justiça pela preservação de suas terras e consequentemente de sua cultura. Embora houvesse uma questão posta em termo de direito documental a área hoje ocupada pela comunidade, aos poucos veem o tamanho da área sendo reduzida devido a invasão dos especuladores todo custo querendo expulsar os legítimos donos da terra. Essas subsequentes intervenções afetam o seu modo de vida e as condições ecológicas das suas terras, desrespeitando os direitos dos quilombolas e a reserva de biosfera, área de preservação ambiental. Vejamos agora a falta de vontade política para que as coisas aconteçam, partindo do princípio de que a antropologia é uma ciência essencialmente humanística deveria ser inserida nas políticas