Pedagogo
É na educação infantil que a criança ingressa no ensino formal, neste momento a educação e os cuidados são cruciais para a formação integral do indivíduo. Assim, é fundamental que a instituição escolar a partir de projetos pedagógicos e metodologias de ensino diversificadas promovam a inclusão de todos os educandos. Por ser um direito universal da criança é necessário nessa etapa proporcionar um ambiente rico em valores culturais e linguísticos, para com isso fornecer um local agradável e sadio que garanta o desenvolvimento do educando, no quesito cognitivo, social, emocional, motor e intelectual. Espera-se que as experiências vivenciadas contribuam para que a criança construa sua imagem de si enquanto indivíduo pertencente a uma cultura inserido em uma sociedade. O educador deve assegurar que a criança não sofra agressões emocionais quando esta não se enquadra no “perfil” instituído pelo senso comum. Tendo como premissa esta concepção é fundamental que o educando interaja com o objeto de aprendizagem na estimulação de sua curiosidade considerando sempre seu ritmo e interesses. O professor deve observar quanto ao desenvolvimento da criança onde o seu potencial é reconhecido, ou seja, ele avalia cada aluno individualmente, partindo do que o aluno sabe e até que ponto conseguiu progredir. Aqui o indivíduo é percebido como um ser único e ímpar, não sendo enquadrado em padrões que determinam aonde a criança deve chegar – conhecimentos e níveis cognitivos específicos e esperados. Ideologias preconceituosas de discriminação sexual, racial ou social são descartadas, desse modo todos são capacitados para aprender.
No ensino tradicional as atividades eram padronizadas, seguindo normas específicas – cartilha, provas e testes – por isso aquele que não se enquadrava neste padrão, ou seja, apresentava alguma dificuldade ou atraso era taxado como burro preguiçoso ou rebelde sua punição seriam castigos, agressões