A NECESSIDADE DE NOVAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Em um livro 1 que li, o autor falava sobre o fingir ensinar e o fingir aprender de alguns professores e alunos, o qual relata bem o que acontece nas situações de ensino-aprendizagem de nossos dias, onde parece haver um pacto mútuo entre todas as partes inclusas nesse processo. De um lado professores com uma carga horária excessiva, baixos salários e com práticas pedagógicas ultrapassadas e contraditórias. De outro, alunos desmotivados e desinteressados quanto ao que irão aprender. Em um outro livro 2, o autor fazia uma crítica à escola boa como sendo aquela que reprova, igualando-a ao hospital bom como aquele que mata. Nos chamando assim, a atenção para a nossa prática pedagógica e as mudanças ocorridas nos últimos anos, principalmente, as quais a escola não acompanhou, ou pelo menos ao tentar acompanhá-las parece ter perdido sua identidade, parece não saber mais qual a sua importância, sua utilidade, sua finalidade. Durante esse período várias falas foram lançadas sobre modernização e a nova estruturação escolar, porém nenhumas das partes envolvidas no processo de ensino-aprendizagem não estão ou não foram preparadas para tais mudanças. Prova disso é que em meio a tantos discursos renovadores, a maioria dos professores e escolas, ainda continuam ensinando os mesmos conteúdos da mesma maneira. Um outro exemplo dessa incompatibilidade entre teorias e a prática é no que se refere à avaliação, onde hoje em dia se prega que a avaliação é contínua e qualitativa e onde se condena tanto a prova, não se consegue ficar sem ela; e nem mesmo em cursos de pós-graduação. Acabamos caindo na velha maneira de avaliarmos " a prova " tão condenada nos discursos sobre novas práticas pedagógicas. A escola, assim como a igreja, não está conseguindo se adaptarem aos novos tempos, e como conseqüência disso são as duas grandes instituições da sociedade que mais estão perdendo seus freqüentadores. Adaptar-se não é fácil, e até mesmo pedagogos e