Pedagogia
Desde os primórdios da formação dos grupos sociais organizados e, até mesmo anteriormente a este período, o homem busca uma maneira de internalizar suas idéias, seus sentimentos e valores. Conforme essa necessidade aumentou, de modo que se pudesse realizar a comunicação entre esses seres da mesma espécie, surgiram formas de codificação desse processo de comunicação.
Nesse momento, os símbolos gráficos e os fonemas ganham dimensão conotatória e imprescindível nas relações de grupos bem sucedidos ou mau sucedidos.
Porem o processo de codificação de um emissor, indivíduo autêntico, único e dono de suas próprias vontades e razões não seriam suficientes para tornar a vida suscetível se não houvesse uma organização capaz de transmitir a mensagem ao demais componentes dos grupos que até então se organizavam.
Além do processo gráfico que se estabeleceu, entaum, surgiu um processo fonético e, à medida que as situações impostas pelo meio variavam, mais os seres humanos acumulavam informações sobre os fenômenos e experiências para compartilhamento, e a comunicação se estabeleceu através de elementos gráficos e fonéticos.
Hoje, temos nas letras a representação gráfica mais significativa de uma Língua e, na comunicação oral, os fonemas.
Neste processo comunicativo, onde a representação gráfica assume um papel importantíssimo, uma vez que é capaz de simbolizar fatos de maneira atemporal, a leitura ganha merecido destaque e, entendê-la pressupõe uma série de outros fatores.
A leitura não significa meramente um processo de decodificação de palavras de um texto, mas perpassa as dimensões técnicas e pluraliza o sentido de captação de idéias, em uma “concepção sócio-cognitiva-interacional de língua que privilegia os sujeitos e seus conhecimentos em processo de interação.” (Bakhtin, 1992:290, apud Kock & Elias, 2008, pág.12)
A leitura se dá através de sinalizações emitidas por um emissor e se concretiza através da decodificação desta