PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Resumo
O atual artigo propõe a análise sobre a importância de saberes à prática educativa guiada por Paulo Freire, que tem por objetivo nos transmitir o conhecimento coerente de como a escola precisa ser para acolher seus integrantes, ajudando-os a desenvolver o pensamento crítico, a buscar uma autonomia num olhar diferente, que nos permita enxergar que ensinar e aprender são práticas que devem caminhar lado a lado, e a aprendizagem nunca se esgota, já que somos seres pensantes em busca incessantemente de novos saberes. Para a realização deste trabalho, utilizamos uma pesquisa bibliográfica, fundamentada na reflexão da leitura do livro Pedagogia da Autonomia do autor Paulo Freire. De forma que nos impulsiona a uma reflexão consciente no que diz respeito à escola, o ensino e a aprendizagem.
O Ensino pensado por Paulo Freire
O ensinar e o aprender caminham juntos. Mais do que ensinar conteúdos, ser ensinante está atrelado a abrir caminhos. Não se transmite conhecimento, mas, sim, sinais deste, para que o outro possa fazer uso dele e transformá-lo de forma subjetiva.
O desejo e as vontades atuam como diferenciais no processo, autorizando e fazendo uso de diferentes ferramentas oferecidas para que se tornem instrumentos na construção do conhecimento e se alcance o objetivo final.
O orientador sensível instiga, preserva a autonomia e a liberdade responsável e propicia, assim, o diferencial no processo, isto é, a alegria da descoberta e a autoria do próprio conhecimento, trazendo as garantias para o verdadeiro aprender.
Segundo Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimento” (p.47). O autor defende a ideia que o professor não deve transferir o seu conhecimento como um dono das verdades absolutas e inquestionáveis, mas ajudar esse educando a desenvolver esse seu pensamento; em seguida diz que o conhecimento é inacabado, pois os educadores são eternos aprendizes e aquele sujeito que