Pedagogia da autonomia
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 54 p.
O dia-a-dia do professor é cheio de questões que instigam o conflito e o debate entre os educadores. A obra do escritor Paulo Freire, aborda questões cotidianas presentes na vida desses educadores, tais como a prática progressista em favor da autonomia dos educandos, ou seja, o autor apresenta saberes necessários à prática educativa. Pedagogia da Autonomia, lançado pela editora Paz e Terra, é uma obra em três capítulos. As ideias presentes nessa obra são expostas de maneira leve e criativa. Sua ligação com a atualidade e com a realidade da educação brasileira, nos permite ter uma certa esperança em relação aos jovens estudantes desse país. Uma das principais mensagens que o autor deixa nesta obra, a meu ver, é o significado de ensinar. É com a mais brilhante vocação que o autor nos mostra em simples palavras que ensinar é todo um processo de troca entre aluno e professor, onde ambos aprendem, ambos adquirem e sanam dúvidas, ambos crescem como seres humanos.
No capítulo um, Paulo Freire aborda questões sobre as noções de docência e discência e diz que ensinar exige: rigorosidade metódica, uma vez que não se aprende sem um mínimo de método; pesquisa, para que se concretize a aprendizagem embasando-se e reconstruindo os saberes existentes; respeito aos saberes do educando, que trazem em si uma carga de conhecimento único e digno de valorização; criticidade, para romper com os modelos que não auxiliam na aprendizagem, mas , ao contrário, desestimula o educando; estética e ética, valorizando o externo (a aparência) sem esquecer do interno ( a essência); risco, aceitação do novo e rejeição de qualquer forma de discriminação; reflexão crítica sobre a prática, pois a prática por si só pode corromper qualquer personalidade quando ela não passa pelo crivo da crítica constante, entre outras.
No segundo capítulo,