pedagogia da autonomia

Dentro dos aspectos destacados pela pesquisa julgo importante apontar o fato de ser eu uma pesquisadora negra. Se fosse eu branca, ou ainda, um pesquisador do sexo masculino, por certo teria um “olhar” diferente sobre esse tema.
Sem duvida o fato de ter sido criança negra e vivenciado situações muito semelhantes ás que lá encontrei possibilitou – me identificar melhor os problemas.
Ser mãe de crianças negras, educadora e diretora de pré-escola, pesquisadora das temáticas educacionais, étnicas e ter estruturada a pesquisa dentro destes universos pode ter contribuído muito para captar as informações que constam neste trabalho. (Eliane cavalleiro)
Nos vivemos em uma sociedade totalmente clamufada, onde os preconceitos e indiferenças são lançados para de baixo do tapete, pessoas negras em pleno século XXI sofrem descriminação pelo fato de ter uma pele escura, a indignação é porque, para que uma pessoa negra consiga um emprego bom ela tem que lutar o dobro do que uma pessoa branca e em varias outras situações, a autora relata no trecho acima que para ela falar e fazer esta pesquisa que ela esta fazendo sobre esse assunto, se tornou agora mais fácil, pelo fato dela ter sido uma criança negra e já ter vivenciado situações constrangedoras, ainda como adulta, ela conta em uma parte do livro , que quando ela foi trabalhar com as crianças em uma escola, ela era orientadora de uma matéria, mas pelo fato dela ser negra as professoras achavam que ela tinha que auxiliar em tudo, queriam fazer dela uma auxiliar de serviços gerais, ela disse que foi muito constrangedor mais que ela teve que quebrar esta barreira se recusando a fazer aquilo que as professoras queriam, pois elas tinham que entender que ela tinha a mesma função, que era apenas uma matéria diferente. Para as pessoas te aceitarem como você é você tem que se aceitar primeiro, depois fazer com que elas te respeitem demonstrando o respeito que você tem por elas. Paulo Freire em seu livro autonomia da pedagogia nos