Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire

1209 palavras 5 páginas
Capítulo 2 – Ensinar não é transferir conhecimento Começando este capitulo o autor já faz referencia ao que tratou no capitulo anterior, quando menciona que ensinar não é transferir conhecimento. O que foi considerado e refletido aponta em primeiro uma formação docente em perspectiva progressista. Sendo que ensinar não é a transferência de conhecimento, mas sim a criação de possibilidades para sua própria produção ou sua construção. Este saber necessário ao professor vai alem de ser aprendido pelos educandos, precisa também ser constantemente testemunhado, vivido.
“Pensar certo – e saber ensinar não é transferir conhecimento é fundamentalmente pensar certo – é uma postura exigente, difícil, ás vezes penosa, que temos de assumir diante dos outros e com os outros, em face do mundo e dos fatos, ante nós mesmos”. (Freire, 1996, p.28) Mesmo difícil é preciso sempre uma vigilância constante sobre si mesmo, para evitar simplismos, as facilidades e as incoerências grosseiras. É cansativa viver a humildade da condição do pensar certo, que nos faz proclamar o nosso próprio equivoco, nos fazendo reconhecer e anunciar a superação que sofremos. (p. 28) Sem o rigor metódico não há como pensar certo. Ensinar vai exigir a consciência do inacabamento do ser humano, do ser ou sua inclusão é próprio da experiência vital. Onde tem vida, há inacabamento. O autor menciona também o reconhecimento de ser condicionado. Exige-se ao ensinar, respeito á autonomia do educado. Esse respeito à autonomia e dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. O professor que desrespeita a curiosidade do educando, esta transgredindo os princípios de respeito fundamentais da ética de nossa existência. Tanto o professor autoritário, quando o licencioso rompe com a radicalidade do ser humano. Assim neste sentindo que os sujeitos dialógicos aprendem a crescer na diferença. Pessoas machistas, racistas, classista, e outros, mas assuma como

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