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Padronização

Conceituando-se rotina como um caminho conhecido, repetitivo e que deve ser melhorado continuamente pelo trabalho de pessoas por ela responsáveis, percebe-se o papel fundamental de padronização neste contexto. Quando se pretende sistematizar o domínio da rotina, destacam-se dentre uma série de ações planejadas, aquelas que dão habilidades às pessoas de dirigirem seus processos, fazendo-as responsáveis, aptas e capazes de por eles responderem. Trata-se de educá-las e treiná-las. Por sua vez, o OJT (on the job training) é uma ação posterior à definição das metas a serem alcançadas e dos procedimentos utilizados para alcançá-las. Isto quer dizer que sem a devida organização da relação causa e efeito não há domínio da rotina, por um simples motive : se é desejo que os resultados sejam estáveis e repetitivos, é preciso então pleno domínio dos fatores mais influentes na sua composição, e dominar esses fatores só é possível quando se conhecem os seus valores e os meios para mantê-los dentro de faixas desejadas. A figura X.X apresenta esta relação processual de causas e efeito.
Figura X.X - Configuração Básica de um Processo.

O domínio da rotina é, em última análise, a capacidade de se trabalhar padronizadamente os processos que experimentam uma análise qualitativa, criteriosa e científica.
O trabalho padronizado permite regular as causas influentes, ou melhor, alterar o seu grau de influência no resultado final, uma vez que a padronização pressupõe o estabelecimento do padrão (meta e método) e seu domínio prático (OJT).
Porém, todo e qualquer processo possui variação. Medi-la e reduzi-la economicamente é função do controle. Assim, se se deseja controlar a qualidade do processo tornando-o mais competitivo, deve-se padronizá-lo, medi-lo periodicamente , analisá-lo cientificamente e repadronizá-lo. Através da padronização, um dos objetivo do gerenciamento da rotina, preparam-se os processos visando a sua delegação àqueles que o operam.

Entende-se