PDCA
Talvez precisemos estudar um pouco mais sobre as meditações de Deming para chegarmos a uma conclusão sobre isso, mas nas minhas meditações e experiências práticas o PDCA se apresenta, não como um ponteiro de um relógio, mas como um pêndulo.
O PDCA está embutido no código genético do ser humano e é através dele que aprendemos com nossos erros. Através dele que nos aventuramos a vislumbrar o futuro e definir um caminho para chegarmos lá. Aliás, está no código genético do gato também, pois "gato escaldado tem medo de água fria".
O grande desafio é implantarmos essa ferramenta no código genético de nossas organizações, pois o "cérebro" delas, na maioria das vezes, não planeja. Se planeja, não executa o que planejou. Se executa, não registra. Se registra, não trata. Se trata, não aprende (é um tratamento sobre o efeito e não na causa).
E onde está o problema? Na disciplina (ou na falta dela).
Mas vamos iniciar o raciocínio por um PDCA que funciona. Quando fazemos um plano (etapa "P"), executamos (etapa "D"), verificamos o resultado (etapa "C") e ele está conforme esperávamos, não precisamos "girar" o PDCA, portanto não chegamos à etapa "A" e por conseguinte não precisamos refazer ou adaptar o plano ("P"). Apenas voltamos a executar (etapa "D"), verificamos novamente (etapa "C"), constatamos que funcionou novamente, voltamos a executar ("D"), verificamos ("C"), D, C, D, C, D, C, D, C, D, C… e assim por diante…
Essa sequencia me lembra uma gangorra ou um pêndulo. Nunca uma roda ou os ponteiros de um relógio que fazem a volta completa. Até aí tudo bem, pois o resultado está sendo obtido. O problema surge quando na verificação o resultado não está OK.
E agora José?
Como fazer para um pêndulo dar uma volta completa para