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Em países desenvolvidos, a educação financeira começa cedo, na escola. As crianças aprendem a poupar o dinheirinho que recebem todo mês. A “mesada” que vem dos pais vai para algum tipo de investimento (renda fixa, fundos imobiliários, ações entre outros) e assim elas vão criando reserva financeira para no futuro poder usufruir.Quando víamos nos desenhos animados americanos as crianças com a banquinha de troca de figurinhas, ou a barraquinha vendendo suco de limão para vizinhos no jardim de casas, ou ainda, as meninas vendendo docinhos de chocolate com cobertura de caramelo, tratava-se nada mais do que o trabalho de empreendedorismo a que eram submetidas na escola, (mais ou menos no terceiro ou quarto ano do ensino fundamental) para que assim pudessem desenvolver os instintos empreendedores.No Brasil, ainda se dá pouca importância para essa questão. Temos algumas iniciativas isoladas por aqui, mas a nossa cultura ainda é a do acesso fácil aos financiamentos com juros monstruosos e, às vezes, impagáveis, onde se gasta muito mais do que se recebe, e quando você faz as contas, já está endividado. Pesquisas constatam que as chances de isso acontecer são maiores quando não se tem base de formação vinda desde cedo através da educação financeira, como no Brasil.Recentemente, em uma atitude exemplar, a Bolsa de Valores de São Paulo (BMF&Bovespa) deu o primeiro passo de executar em 700 escolas brasileiras um projeto piloto de educação financeira.Ainda conhecemos apenas a popular poupança como forma de investimento e, portanto, não sabemos que podemos ter rendimento superior a ela, e com menos risco, por meio dos títulos públicos federais, por exemplo. Estes são uma excelente forma de aplicar em renda fixa, que remunera cerca de 30% a mais que a poupança, mesmo descontando Imposto de Renda. Educação Financeira Empresáros | A crise financeira já teve reflexos no país, até mesmo os que afirmavam que seria apenas uma