pcns e dcns
Os PCN’s e DCN’s representam uma política regulatória, a qual atinge escolas e os sistemas de ensino por meio da regulamentação da dimensão pedagógica. O Estado deve estabelecer “currículos mínimos” para a educação nacional e seus diversos níveis e em suas diferentes modalidades. As diretrizes curriculares são elementos complementares aos PCN’s pois reforçam e mantém pontos referentes aos currículos dos níveis de ensino para os quais são projetadas.
2.2.1 Os PCN’s para o ensino fundamental: estrutura e impactos políticos-teóricos
A educação brasileira desde a década de 1980 é fundamentada na ideia da transmissão de conteúdos, que é matéria-prima da escola. Utilizando um currículo concebido como um conjunto de matérias, assim respeitando a grade curricular. Essa estrutura de grade revela a fragmentação do ensino, bem como a falta de relação com a realidade do aluno. Em 1990 que se começa a pensar a respeito da distância entre o saber disciplinar e o saber escolar. Em 1996 surgiria o documento com os Parâmetros Curriculares Nacionais, cuja a a grande ideia de articulação é baseada no que se dominou “temas transversais”. Os problemas em relação aos PCN’s começam a surgir desde a sua formulação, passando pela sua aplicabilidade e por último, por sua receptividade. Segundo o MEC , a principal função dos PCN’s é propiciar aos sistemas de ensino , particularmente aos professores, , subsídios a elaboração e/ou reelaboração do currículo. No entanto, o que se vê não é o que foi proposto. Primeiro, porque os PCN’s, ao estabelecer um padrão acabam por desconsiderar diferenças regionais, e projetos pedagógicos já existentes . O documento se contradiz pois não há como falar de democracia uma vez que sua construção foi arbitrária e monopolizada, pois apenas alguns professores de uma única escola foram