Professo Alquimista
Os alquimistas surgiram por volta do século III a. C. na Alexandria, eles possuíam diversos objetivos, mas entre todos três se destacavam: a transformação de metais inferiores em metais superiores, um remédio que curaria todas as doenças e proporcionaria vida eterna a quem o ingerisse denominado “Elixir da Longa Vida” e a criação de vida humana artificial, os humunculus. Ambos objetivos seriam alcançados por meio da posse da Pedra Filosofal, um artefato que daria aos alquimistas poderes inimagináveis.
O professor na imagem do alquimista seria aquele que tem o conhecimento como base de toda uma sociedade melhor e mais justa ao seu ponto de vista, ou seja, o conhecimento seria a ponte para uma transformação geral, partindo da criança em si, ele se preocuparia em transmitir lapidar conhecimentos, sem desperdiçar o conhecimento bruto da criança.
Na prática alquímica, um dos maiores anseios do alquimista era transformar metais pobres em metais ricos, como por exemplo, chumbo em ouro. Na imagem do professor a criança chegaria até ele com seu conhecimento prévio de mundo e o professor trabalharia esse conhecimento, transformaria em algo “superior” ao que se teria no principio.
O professor alquimista não se preocupa em estabelecer uma relação de amizade com seus alunos, nem uma relação de amizade entre alunos, mas somente de levar a criança a ter um relacionamento concreto e verdadeiro com o conhecimento. Seus métodos, ao contrario do que afirma e impõe a sociedade é que o dever do professor é identificar a doença, o tumor que consome a sociedade, mas não é seu dever curá-lo, e sim ensinar a forma de fazê-lo. E nisso ele se aplica, transmutando e instruindo mentes por meio do conhecimento.
A pedra filosofal na metáfora do professor alquimista é literalmente o conhecimento, que tem a capacidade de transformar a sociedade, não só de transformar, mas também de libertar da ignorância que aprisiona grande parte da sociedade em geral, como diz