Paz: o ideal de todas as nações
“Nunca houve uma guerra boa, nem uma paz ruim”. Isso era o que afirmava o político e escritor norte-americano Benjamin Franklin. Mas qual será a ideia que esse estudioso queria nos passar com tal afirmação? Bom, neste texto, iniciaremos uma breve discussão sobre uma das maiores dúvidas que circundam a humanidade: algum dia existirá paz?
Como deve ser do conhecimento da maioria de todos, desde os primórdios de nossa civilização sempre houveram conflitos que puseram em desconforto a harmonia social. O ser humano assim como é dono de “poderes” e virtudes, possui em sua personalidade natural o egoísmo, a ganância e alguns sentimentos impuros que até mesmo o mais bondoso dos homens não é diferente. E é desse interior, do íntimo do indivíduo para com o seu meio que se tem início a desarmonia.
Em toda nossa existência, acredite se quiser, não teve um só dia em que houve um registro de paz absoluta, ou seja, a própria história mostra que a paz não é o estado natural do ser humano, e sim, a guerra. Sempre, em algum canto do mundo, existirá alguém matando, roubando, praticando atos brutais, provocando guerras e intrigas. Há ainda a relatividade da paz. Poucas pessoas podem se sentir e realmente viver em paz, mas como essa paz pode ser absoluta em um mundo em que muitas pessoas vivem na miséria, na fome e na tragédia de uma guerra? E se ela não é absoluta, como então ser considerada paz? Essa é uma questão que continuará por tempos rodeando nossas mentes confusas.
Em síntese, as esperanças para alcançarmos a paz propriamente dita não são muito otimistas. Pode-se ver que historicamente e economicamente o homem é levado à guerra, o que agrava além de tudo, as diferenças sociais no mundo, distanciando a conquista de uma humanidade igualitária e segura, ou seja, distanciando de um ideal, a paz.
Rayanna Rolim