a grandiosa ilusion
Thomas More (1478-1535):
A Utopia
Ilha perfeita, 54 cidades, com mesma língua, leis e instituições (governo / príncipe eleito)
Poder do príncipe balanceado pelos legisladores (impedimento da tirania)
Guerra:
“Utopianos consideram a guerra um acontecimento brutal e selvagem e, portanto, abominam a busca de glória nos campos de batalha”
Contingente militar preparado para defesa (podendo ajudar vizinhos agredidos)
Agressor sempre seria o “injusto” (abusos tirânicos)
Legitimação das ações militares
Abade de Saint-Pierre (1658-1743):
Proposta de unificação da Europa (Projeto para tornar perpétua a paz na Europa)
Europa não configurada para evitar constantes guerras e para respeitar acordos internacionais
Equilíbrio de poder era insuficiente para manter a paz
“soberanias católicas” – deveriam assinar um tratado de União e formalizar um “Congresso Perpétuo”
A vinculação dos soberanos católicos à sociedade europeia impediria o mau uso do poder
Valores comuns
Acreditava que a paz na Europa poderia ser expandida para o mundo
Rousseau (1722-1778):
Análise crítica à obra de Saint-Pierre (1782)
Discussão de condições para o estabelecimento da paz
A questão do regime político interno era fundamental para estabelecer a possibilidade de cooperação
Como um regime despótico poderia se unir a um regime democrático?
Sugestão: a paz poderia ser possível pela formação de uma federação de Estados que seriam soberanos internamente, porém armados em conjunto e ligados pela economia
Processo de integração: não em valores católicos, mas na ideia de pequenos Estados democráticos
Hugo Grotius (1583-1645):
Direito de Guerra e Paz (1625)
“tradição grotiniana” de RI a anarquia descrita por Hobbes e Maquiavel poderia ser contida pelas regras e leis concebidas e aceitas pelos Estados
Aceitava princípios realistas sobre a natureza humana como verdadeiros, mas não aceitava a guerra como