paz e guerra entre as nações
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Resumo: ARON, Raymond. Introdução – Os Níveis Conceituais da Compreensão, Capítulo I – Teoria, Conceitos e Sistemas. IN: Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo: Ed. Universidade de Brasília, 2002. Pág. 47 - 97
Raymond Aron nos mostra, em seu texto Guerra e Paz entre as Nações, que o cenário EUA x URSS levou as relações internacionais, antes estudadas descritivas ou narrativamente, a serem analisadas e explicadas, apresentando proposições que abrangem todos os elementos (não apenas os racionais, mas também os sociológicos), criando-se assim um mapa do cenário internacional. Tal modo de interpretar as coisas leva a oposições entre o realismo e o idealismo, duas teorias complementares entre si. (págs. 47 – 50)
As relações internacionais, assim como outras ciências, não possuem fronteiras especificadas. “O diplomata e o soldado vive e simbolizam as relações internacionais que, enquanto interestatais, levam à diplomacia e à guerra [...] as relações entre os Estados implicam essencialmente na guerra e na paz” (pág. 52). Quando um Estado reconhece o outro, reconhece o monopólio da violência em seu território e, com isso, o fato de que as guerras que fariam uns com os outros são legítimas. “Enquanto a humanidade não se tiver unido num Estado universal, haverá uma diferença essencial entre a política interna e a política externa. A primeira tende a reservar o monopólio da violência aos detentores da autoridade legítima; a segunda admite a pluralidade dos centros de poder armado.” (pág. 53) Nas relações entre si, os Estados ainda não deixaram o estado natural. No caso da guerra civil, se um dos lados for considerado representante de uma nação em formação ou existente, essa guerra passa a ser internacional. “o propósito da guerra é a existência, a criação e a eliminação dos Estados”. (pág. 54) (págs. 50 – 55) Podemos comparar o campo diplomático com a prática do futebol, que