Paz de westfália
Por Pedro Augusto Rezende Rodrigues
A chamada Paz de Vestfália é um conjunto de tratados elaborados que encerrou a Guerra dos Trinta anos e também reconheceu as Províncias Unidas (um estado anterior aos atuais países baixos e que agrupava sete províncias, dentre elas Frísia, Groningen, Güeldres, Holanda, Overijssel, Utrecht e Zelândia, e a Confederação da Suíça).
Dentre esses tratados estavam o Tratado Hispano–Holandês que pois fim a Guerra dos Oitenta Anos e foi assinado no dia 30 de janeiro de 1648; o Tratado de Osnabruck, assinado em 24 de outubro de 1648 entre Fernando III, que era imperador do Sacro Império Romano – Germânico, os demais príncipes alemães, França, e Suécia, e que pôs fim ao conflito entre essas duas ultimas potências citadas; e o tratado de Pirineus que encerrou a guerra entre a França e Espanha.
Todos esses tratados foram negociados durante três anos pelos representantes dos católicos e protestantes, que eram basicamente as duas partes envolvidas na Guerra dos Trinta Anos. Além disso eles foram realizados em duas cidades distintas, Munster e Osnabruck, que foi uma alternativa pensada e elaborada pela Suécia, enquanto Hamburgo e Colonia eram alternativas que vinham dos Franceses. Mas por que um tratado de paz, com toda essa importância, teria de ser em duas cidades distintas ? Simplesmente pelo fato de que os Protestantes e os Católicos não queriam se reunir em um mesmo lugar, assim a saída que conseguiram foi se reunir em duas localidades distintas, dessa maneira os protestantes ficaram na cidade de Osnabruck e os católicos na cidade de Munster.
Esses tratados tiveram resultados de grande importância. Dentre eles os Países Baixos conseguiram finalmente a sua independência sob a Espanha, terminando assim com a guerra dos oitenta anos; a Suécia ficou com as cidades de Pomerania, Wismar, Bremen, e Werden; O tratado também deu o reconhecimento legal aos calvinistas (seguidores da religião elaborada por João Calvino no