PAVILHAO

CENTRO UNIVERSITÁRIO FIAM FAAM

CIDADE SENSUAL
Jacques Ferrier

SÃO PAULO
2014

A França tirou partido de sua fama romântica para criar o conceito de Cidade Sensual pavilhão Gaulês na Exposição Universal de Xangai..

O espelho d’água que contorna todo o edifício cria um efeito muito elegante. o edifício revela-se uma caixa de vidro coberta com uma treliça em betão pintado de branco, como estrutura. A densa estrutura de 6.000 m² parece flutuar na água com a leveza de uma bailarina. Foram utilizadas técnicas de reciclagem e um eficiente uso de energia para a construção e manutenção do prédio vazado.

Na parte interna do pavilhão, além de símbolos típicos daquele país – como perfumes, culinária e moda –, um pátio central com paredes verdes que se erguem até à cobertura espaço ajardinado preenchido com lagos e fontes seduzem os visitantes, convidando-os a um estilo de vida mais próximo à natureza.

O acesso à cobertura é efetuado através de uma escada rolante que permite aos visitantes uma contemplação suficientemente ampla do núcleo central do edifício.
Circunscrito e moldado pelo construído, jogo interior e exterior, entre passagens e fechamentos, o espaço no pavilhão de França na Exposição Universal de Xangai alterna entre a transparência e a opacidade.
O projeto decorre de uma implantação rigorosa, segundo uma “grelha” ortogonal que permite a divisão do programa em compartimentos, circulações e acessos. De alguma forma, é o recorte primordial de “cheios” e “vazios”, sombras e superfícies, imaginário recorrente da arquitetura européia inventariada, que na obra de Jacques Ferrier podemos vislumbrar. Nesse sentido, dir-se-ia que o betão é usado como uma espécie de substituto da pedra, naturalmente mais plástico e moldável, mas igualmente texturado e “dramático”.
Jacques Ferrier não procura um “branco” percepcionista ao estilo da arquitetura de Richard Meier, mas parece preferir antes as superfícies metálicas do alumínio, uma cor que evoca o