Pavilhão Philips
(Le Corbusier e Iannis Xenakis)
(XENAKIS, 1976: 142)
Nome: Pablo Basílio dos Santos
Nº 40
Arquitetura e Urbanismo PAVILHÃO PHILIPS
Projetado por Le Corbusier e Iannis Xenakis
, o Pavilhão Philips tornou-se referência de uma época. O edifício surgia como uma ten da fina de concreto de três pontas pendurad as por cabos de aço que enfatizavam o mov imento das formas com as suas diferentes d ireções. A construção foi executada para a
Expo 58, que aconteceu em Bruxelas, Bélgi ca, sendo um dos 150 pavilhões construído
©wikimedia commons / wouter hagens
s para a ocasião. O objetivo do pavilhão era divulgar a tecnologia Philips dos produtos r
elacionados à luz e ao som. Le Corbusier, na época menciona que a ideia, não era f azer uma fachada para a Philips, e sim um poema eletrônico.
A sua concepção, baseava-se em superfícies de uma mesma linha parabólica que enfatizava a colaboração entre música eletrônica e arquitetura. Musico, Iannis X enakis inspirou-se em suas peças musicais e pode-se dizer que este projeto foi uma das primeiras parcerias entre música e arquitetura, afinal, o pavilhão abrigou dois mu sicais escritos para serem encenadas no pavilhão.
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“Eu não vou fazer um pavilhão, mas um Poema Eletrônico e um vaso contend o o poema: luz, imagem, ritmo e som unidos numa síntese orgânica” (Le Corbusier).
O projeto foi desenvolvido a fim de atender as “necessidades” acústicas ideali zadas por Xenakis, que mostrou que uma obra aliada ao uso de elementos adequad os poderia contribuir com experiências agradáveis, e que um som tido como insignifi cante, assumia um papel importante quando este experienciado em um espaço feito exclusivamente para ele.
Embora o uso de elementos acústicos nã o fossem novidades na época do projeto (eleme ntos acústicos já eram utilizados em projetos de templos e catedrais), Le Corbusier e Xenakis utili zaram 350 alto-falantes em volta da