Pavilhão da Gameleira

O Desastre do desabamento do Pavilhão da Gameleira em Belo Horizonte

Sistemas Estruturais

A OBRA

Obra foi realizada em Belo Horizonte, onde se visava construir um
Pavilhão de Exposições no Bairro da Gameleira, zona oeste da capital.
Construção em Concreto Armado, com área de 30,5x240m, onde seriam consumidos 48.000 sacos de cimento, 6.000 m³ de concreto e 1500 toneladas de aço. A estrutura de 7820 m² era constituída essencialmente por uma laje nervurada de 240x30,5m e altura de 1,5m, sendo apoiada por 8 vigas, que por sua vez eram suportadas por 10 pilares, divididos em 5 pares.
Os Pilares: Num total de 10, suportavam toda a estrutura do edifício, e seu mau dimensionamento foi apontado como uma das principais causas da ruína da estrutura. Em formato tronco-trapezoidal, possuíam uma área de 3x3m na sua base, e 1,5x1,5m no seu topo, com altura de 3m. Ao longo dos 240m da estrutura, estavam dispostos da seguinte forma:
As Vigas: O sistema composto por 8 vigas isostáticas, divididas em 4 pares: As vigas da extremidade esquerda (V100 e V200) possuíam 20m de balanço e 40m de tramo. As vigas (V101 e V102 de um lado e V201 e V202 do outro) eram simplesmente apoiadas, com 30 e 65m de vão respectivamente. A construção terminava nas vigas V103 e V203, com um vão de 65m seguido de um balanço de 20m, como as da esquerda.

O GOVERNO

O Governo do Estado de Minas Gerais o fiscalizava a obra através de um órgão criado especialmente para a obra, a CIURB.
Na época o governador era Israel Pinheiro, Presidente da NOVACAP, a empresa pública que construiu Brasília. Foi o primeiro prefeito da Capital
Federal, após a inauguração oficial em 1960. Também foi o 1º Presidente da
Companhia Vale do Rio Doce.
Formado como Engenheiro de Minas, Metalúrgica e Civil, na Escola de
Minas, em Ouro Preto (1912-1920).
Em 1922 foi eleito Vereador em Caeté e Presidente da Câmara
Municipal, sendo, portanto eleito Agente Executivo (Prefeito). Em 1945, tornou-

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