Espionagem, Polícia Política, Censura e Propaganda
DESENVOLVIMENTO Com o pretexto de que a o governo não estava conseguindo pôr um fim á ameaça comunista no país, os militares lançaram mão de um plano que atuaria como uma forma de reprimir os subversivos e a ameaça interna que eles representavam, mesmo que já houvesse a existência de alguns aparelhos repreesórios antes do golpe de 64, órgãos esses chamados de “órgãos de informações”. Só depois da vitória dos chamados “linha dura”, é que foi ampliado as atribuições desses órgãos e todos juntos formaram a chamada comunidade de informações, cujo objetivo, segundo eles, era combater a ameaça interna alicerçada causada por grupos subversivos. Esse sistema de segurança estava estabelecido sobre quatro pilares básicos: A Espionagem, Polícia Política, Censura e Propaganda, pilares esses que foram aperfeiçoados no decorrer de todo o período da ditadura e se tranformaram em divisões de segurança e informações. Esses aparelhos da ditadura tinham como atividades mais corriqueiras o levantamento de dados biográficos, traçando dessa forma o perfil ideológico, assim como as atividades políticas das pessoas investigadas. Alguns desses órgãos de informações chegavam a ser irresponsáveis em suas funções, pois usavam o sistema indiscriminadamente, ao acreditar que qualquer pessoa poderia ser suspeita ou culpada de subversão ou corrupção, levando dessa forma, irresponsavelmente, a vítima a um aniquilamento moral. A violência perpetrada pelo Estado com a finalidade de proteger os direitos dos cidadãos brasileiros e os interesses e desenvolvimento da nação, era amparada na legalidade de leis e atos institucionais, já que a Polícia Política, a Espionagem e a Censura eram usadas para conter os elementos subversivos e a