ESPIONAGEM NO BRASIL
INTRODUÇÃO
A Historiografia produzida como objeto de estudo a Ditadura Militar Brasileira por muitas das vezes são feitas a partir das: crônicas políticas, os caminhos da resistência, a escalada da repressão, as transformações econômicas.
(...) O sucesso editorial da memória da esquerda levou alguns militares a mencionarem, contrariados, que a história, pela primeira vez, estava sendo escrita pelos vencidos.
Assim, quase todos depoimentos deixados pelos militares negam a responsabilidade dos oficiais-generais pelos crimes de tortura e assassinato político, como se a alta hierarquia houvesse sido surpreendida pelos escalões inferiores, que se “excediam” no interrogatório. ESPIONAGEM
Golbery do Couto e Silva estava preocupado em recolher informações desde a fase anterior da conspiração do golpe. Então cria o SNI, com consultoria norte americana, três meses depois do Golpe.
Tornar-se-ia conhecida, no futuro, a frase de Golbery sobre o Serviço: “criei um monstro”.
Mas é com Costa e Silva que o Serviço se transforma em “Monstro”, pois quando foi ministro de Guerra de Castelo Branco, consegui carrear para si o apoio da oficialidade radical que queria maiores prazos para as punições.
Antes de Costa e Silva, a SNI buscava estruturar-se e atuava como órgão fornecedor de informação para Castelo Branco.
O CSN teve suas competências aumentadas e pôde ampliar suas atribuições do SNI e das antigas “seções de segurança nacional”, que se transformaram nas “divisões de segurança e informação(DSI)”. Eram órgãos subordinados diretamente aos respectivos ministros ministros de Estado, porém, sem prejuízo, no campo das informações, de suas condições de órgão sob a superintendência e coordenação do Serviço Nacional de Informação.
Com base nisso, o SNI aprovou em junho de 1970, o seu “Plano Nacional de Informação”.
O SNI chegou a ter 2.500 funcionários, mas também contava com