paulo freire
Com esse raciocínio Paulo Freire defende uma educação que seja capaz de transformar as massas em povo. E nos dá o recado:“Educação que, desvestidas da roupagem alienada e alienante, seja força de mudança e de libertação. A opção, por isso teria de ser também, entre uma educação para a domesticação, para a alienação, e uma educação para a liberdade. Educação para o homem-objeto ou educação para o homem-sujeito”. (1983, p.36)
O grande mestre que tanto nos orgulha, é amoroso, humilde e comunicativo.E nessa linha tece suas críticas, consolidando todo o seu trabalho em uma educação que leva o homem a ter condições de conduzir o seu próprio destino. Mesmo que seja um caminho cheio de entraves; é iniciando o fazer que consegue enxergar uma nova aurora que leva à construção de uma postura política, comprometida com a educação de qualidade em todos os sentidos. É o transcender.
Política e educação se interagem no pensamento de Paulo Freire. Ele afirma com veemência que educação é um ato político e não meramente pedagógico. E que o conhecimento não é abstrato, mas concreto, envolve todas as dimensões do ser humano, as relações sociais, políticas, culturais e econômicas.
Paulo Freire, com a máxima certeza de suas idéias profere: “Quanto mais certo de que estou certo me sinto convencido, tanto mais corro o risco de dogmatizar minha postura, de congelar-me nela, de fechar-me sectariamente no ciclo de minha verdade.”
Anedina_alves@hotmail.com
Bibliografia;
FREIRE, PAULO. Política e educação: ensaios/ Paulo Freire – 5. ed. São Paulo,Cortez, 2001. (Coleção Questões de nossa