paulo freire
Racismo em sala de aula
Após 400 anos de escravidão o Brasil continua extremamente racista, atingindo todos os setores de nossa sociedade, colocando os negros sempre em um papel secundário no âmbito social. As camadas mais pobres sofrem em maior numero deste mal. Em nosso código penal temos a lei: “N° 9.459, de 13 de Maio de 1997”
"Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional."
"Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.
E temos que coloca-la em prática sempre que for necessária. Na educação, que é o nosso foco, também não estamos livres do racismo, porque diretores de Escolas, professores e alunos apenas refletem a imagem social em sala de aula, lugar que, deveria ter uma convivência harmônica entre indivíduos sem diferença de raça, religião, etnia, etc. E como professores temos o dever de estarmos desprovidos de qualquer tipo de preconceito, que, na realidade não ocorre assim. Temos como exemplo a diretora que chamou uma professora de macaca: “Folha de São Paulo” A diretora de uma escola pública de São Paulo foi condenada a um ano de prisão por ter chamado uma professora negra de "macaca". A pena, no entanto, foi convertida no pagamento de um salário mínimo, segundo a coluna Mônica Bergamo, publicada na edição de quarta feira. De acordo com a coluna, Francisca Teixeira disse, ao receber Neusa Marcondes em sua sala: "Entra aqui, macaca, venha assinar esse documento".