Patologias em ferrovias
Constituição das Estradas de Ferro Infra-estrutura - terraplenagem e todas as obras situadas abaixo de seu greide
Plataforma ou leito - superfície final de terraplanagem
Superestrutura ou via permanente - constituída pelas partes sujeitas ao desgaste imposto pelas rodas dos veículos e pelas intempéries
Elementos Principais da Via Permanente Sublastro; Lastro; Dormentes; Trilhos
Figura 13 – Junta Isolante
Fonte: Metrô de Recife, 2011. 4.3.1 Natureza do Defeito
Bozi (2005) indica que os problemas decorrentes de falhas que podem ocorrer nas juntas isolantes são tanto problemas funcionais quanto estruturais.
4.3.2 Causa do Defeito
Para colocação da junta isolante deve-se ter a altura da junta com insolação entre +0 e +1mm onde está na seção especificada no trilho. A superfície de contato da junta com o trilho deverá ser lisa e reta admitindo- se uma tolerância de 1mm, usando-se uma régua de unidade de 1000mm. Nenhuma inscrição é permitida na superfície de contato, e todos os furos devem estar com conformidade com o diâmetro. Qualquer variação desse processo já trazem problemas para a via (LIMA, 1998).
4.3.3 Soluções para o Defeito
Manutenção espalhadas ao longo da ferrovia para manter os equipamentos
(BOZI, 2005), assim como a implantação correta (LIMA, 1998) são soluções para prevenir e corrigir quando ocorre a falha nas Juntas de Isolamento.
4.4 ARRASTAMENTO DE TRILHOS
O arrastamento ou caminhamento dos trilhos é o seu deslocamento longitudinal, intermitente, na via férrea.
Figura 14 – Deslocamento de dormentes com arrastamento dos trilhos.
Fonte: Semchemchem, 2008 4.4.1 Natureza do defeito
O defeito de arrastamento dos trilhos é de natureza funcional.
26 4.4.2 Causas do defeito
As causas do arrastamento dos trilhos são:
• Movimento de reptação (movimento ondular vertical): é devido à passagem das rodas. Como a roda causa depressão no trilho, a parte logo a frente dela apresenta um pequeno aclive, sendo então empurrada no