Guerra do contestado
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: História do Contestado
ACADÊMICA: Rafael Gerber
O DESMORONAMENTO DO MUNDO
JAGUNÇO
O objetivo do estudo de temas que envolvem os conflitos na região do Contestado é obter conhecimento destes fatos, desenvolver o aprendizado das histórias, que tiveram nossas regiões como palco principal, como também enriquecer nossa cultura. A obra de Paulo Ramos Derengoski, retrata os sertões do Contestado, seus conflitos, seu povo e suas crenças. A região do Contestado teve como seus primeiros habitantes os índios Kaingang e Xokleng, que mais tarde, cruzaram suas raças com gaúchos vindos do Uruguai, nascendo assim o homem caboclo, esses viviam em pequenas comunidades a beira da miséria. Esta região era muito explorada, por causa de grande concentração de erva-mate, e assim era muito cobiçada por negociantes vindos do norte. Nesta época o governo fez uma grande concessão a Serraria Lumber, ortogando-lhe 15 quilômetros de terras, campos e pinheirais para cada lado da ferrovia que a South Brasil Railway e o Sindicato Fargar se comprometia a construir entre o Paraná e o Sul. Foi então que os caboclos que ali viviam, foram expulsos de suas terras, os que se recusavam eram mortos. Também nessa época surgiram os monges, um deles José Maria, um desertor da policia militar, contava causos que tirava de um livro, Os Doze Pares da França, para os caboclos, foi assim que após sua morte, estabeleceu-se uma crença no monge e no exercito encantado. Os caboclos foram criando redutos e a fé no monge, que acreditavam, passar ordens incorporando em mulheres virgens dos grupos. Diversos foram os lideres destas comunidades, e foi denominada comunidade dos Pelados, que travaram uma verdadeira guerra contra o governo, chamado de Peludos. Foram diversas baixas de militares e milhares de caboclos mortos, que por fim foram dominados pelo governo e seu ultimo líder e o mais fanático, o Adeodato, foi morto após fugir de sua