Patologias das construções
Conforme MACHADO (2002), as origens dos problemas patológicos com relação às etapas de produção e uso da obra por ordem crescente de incidência são: causas diversas 4%; utilização incorreta das estruturas10%; deficiência dos materiais construtivos 18%; deficiência de execução 28%; deficiências do projeto 40%, como podem ser observadas no gráfico abaixo.
Equipamentos deficitários para combater incêndio, infiltrações, instalações elétricas defasadas e corrosões em elementos estruturais são alguns dos maiores problemas encontrados nos prédios do Rio pelos profissionais que vêm fazendo a vistoria nas edificações da cidade. Outros problemas comuns são extintores vencidos, falta de portas corta-fogo e instalações elétricas velhas, cheias de gatilhos que não suportam mais a carga consumida pelos apartamentos. Nos últimos 20 anos, nós passamos a usar em casa uma quantidade maior de equipamentos elétricos e eletrônicos. Um prédio que não tenha aumentado a carga ou renovado as instalações, com certeza, está inadequado.
Segundo a prefeitura, 53,66% dos 7.102 edifícios que já entregaram os laudos sobre seu estado de conservação, atendendo à Lei da Autovistoria, precisam de reparos. Mas, esse percentual pode ser ainda maior. Afinal, do total de 270 mil edificações que precisam passar pelo exame, apenas 2,63% cumpriram a determinação até o momento.
Infiltrações
A humidade sempre foi uma preocupação para o homem, o que fez com que este fosse sempre melhorando os seus métodos construtivos e de isolamento da sua habitação.
A água, o calor e a abrasão são os mais ponderáveis fatores de desgaste e depreciação das construções; a água, em particular, devido ao seu extraordinário poder de penetração. A capacidade de infiltração da água é um desafio para a construção civil e o Homem procura, a cada dia, combatê-la.
Um dos grandes objetivos dos construtores é impedir a passagem indesejável de águas, fluidos e vapores, ou, pelo