passeata dos cem mil
No mês de julho de 1968, o Rio tornava-se novamente o centro dos acontecimentos. No Colégio Maurois realizou-se uma assembléia de professores que encaminhou ao ministro Tarso Dutra um manifesto que a "questão estudantil" ficasse sob a competência do ministério da Educação e não na da polícia. Diante das evasivas do ministro, programou-se uma manifestação pública na Cinelândia. Foi uma passeata com mais de 100 mil pessoas, a maioria estudantes, intelectuais, padres, artistas e grande número de mães .Durante a passeata, elegeu-se uma comissão para falar com Costa e Silva em Brasília.
Março de 1968:
O restaurante do Calabouço, no Rio de Janeiro destinava-se a fornecer alimentação barata aos estudantes e já era visto pelas autoridades como um "foco de agitação". Na noite de 28 de março de 1968, uma quinta -feira, os estudantes haviam marcado mais uma passeata, que sairia do Calabouço. Mas um pelotão de choque da polícia militar não os deixou sair. Houve vaias , pedradas, tiros. Um estudante tombou morto: o paranaense Édson Luis de Lima Souto.
A violência continuou, com estudantes fazendo inflamados discursos, atirando pedras, e os policiais respondendo com bombas de gás lacrimogêneo. Nos dias seguintes, manifestações se sucediam no centro da cidade com repressão crescente até se culminar na missa ca Candelária em que soldados a cavalo investiram contra estudantes, padres, repórteres e populares. Nos outros estados, o movimento estudantil fervia. Em Goiás a polícia abriu fogo contra estudantes que se protegiam na catedral de Goiânia, matando um e ferindo três. Grandes passeatas nas principais capitais, com prisões e feridos.
Passeata dos 100 mil
No mês de julho de 1968, o Rio tornava-se novamente o centro dos acontecimentos. No Colégio Maurois realizou-se uma assembléia de professores que encaminhou ao ministro Tarso Dutra um manifesto que a "questão estudantil" ficasse sob a competência do ministério da Educação e não na da