Ditadura militar (censura na educação) - jornais
Ditadura Militar (Censura na Educação)
ETE – GV
São Paulo
2012
Matérias (Jornais)
Professor/jornalista torturado.
O professor e jornalista Vladimir Herzog foi morto em 25 de outubro de 1975, por estabelecer relação com o Partido Comunista, o qual os militares tinham censurado, além de ter tido sua educação censurada. Em 24 de outubro foi chamado para depor, e no dia seguinte quando compareceu, foi depor em uma sessão de tortura. Em 1978, o caso foi para o tribunal onde o juiz determinou que não houvesse excesso de autoridade e que a culpa não foi do estado, e sim houve um erro ao prendê-lo ilegalmente por culpa da União (UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES). A família de Herzog ganhou o caso em que valia os bens de Vladimir, porém não conseguiu incriminar por completo os militares já que não tinham a prova de homicídio, porque as autoridades, depois de torturarem Herzog colocaram o cinto dele enrolado no pescoço alegando suicídio. E os médicos que o examinaram podiam ajudar, mas eram membros dos partidos militares.
Folha de SP, 28/10/1978 Primeiro Caderno, página 1
Passeata em Minas
Em 1968, na época da Ditadura militar, as faculdades de Minas, várias foram fechadas, interditadas, por serem contra a ditadura. Membros de faculdades, incluindo professores, foram preso sem um “motivo realmente justo” o que leva a crer que divulgaram sua rivalidade em relação a ditadura. Entre os vários presos que iam ser torturados, alguns tentaram se suicidar para não entregar amigos, já que iriam ser torturados. No dia 8 de maio de 1968 foi feita uma passeata pelos estudantes das faculdades mineiras, em que foi protestada a censura, prisão, tortura, assassinatos de várias pessoas sem um “motivo realmente justo”.
Folha de SP, 08/10/1968 Edição tarde, página 3.
Passeata dos Cem Mil
A Passeata dos Cem foi um fato que marcou a Ditadura Militar, com inúmeras manifestações protestando contra a Ditadura Militar, um