PASSAGEM DO ESTADO DE NATUREZA PARA A SOCIEDADE CIVIL JOHN LOCKE
OS PRINCIPAIS FUNDAMENTOS QUE CARACTERIZAM A PASSAGEM DO ESTADO DE NATUREZA PARA A SOCIEDADE CIVIL, SEGUNDO JOHN LOCKE
MARIA CRISTIANE RA: 314202953
MARIANA CHAVES RA: 91420274
NATÁLIA MATIOLI RA: 914201055
São Paulo
2015
INTRODUÇÃO
John Locke (1632-1704) foi um pensador empírico, uma vez que, a mente humana é criada a principio como um papel em branco a fim de ser completada por conhecimentos decorrentes da experiência. O autor decorre sobre os direitos naturais do homem, como o seu direito a vida, lembrando que Locke foi um pensador liberalista, a favor de que o homem defenda sua liberdade e exija que seu direito a propriedade privada derivada se seu trabalho, seja garantido pelo governo, desse modo é constituído a sociedade civil. Segundo Locke as principais características que fundamentam esta passagem se dá, através da concepção de que por natureza os homens deveriam ser iguais, mas para que haja um meio de mediação entre eles há necessidade da formação da sociedade civil ao qual um grupo constitui o homem para exercício de julgamento e mediação entre todos, sob a figura do Estado. Os fundamentos seriam o contrato social, a teoria da propriedade e o direito de resistência.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com a doutrina contratualista, John Locke afirma que no estado de natureza os homens vivem em desarmonia visando o requerimento de seus interesses pessoais como seus objetivos, acarretando a uma comunidade sem segurança e proteção. Locke defende o poder despótico e o objetivo do Estado que tem por finalidade manter a ordem e a segurança por meio de regras, não obstante o Estado só defende a violência quando a justificativa de seu uso for comprovada que para se manter vivo o individuo precisou recorrer a violência, caso contrario apenas o Estado pode recorrer a esse recurso.
John Locke defende também a propriedade privada como um direito natural do homem, sendo assim, involuntariamente o homem recorre ao poder civil para que seja