Participação nas rádios comunitárias
Cicilia M.Krohling Peruzzo∗
Índice
1 Resumo . . . . . . . . . . . . . . 2 Introdução . . . . . . . . . . . . . 3 Muito Mais Vozes no Ar . . . . . 3.1 Origens das Rádios Livres no Brasil . . . . . . . . . . . . . . 4 Comunitárias ou Piratas? . . . . . 5 Participação da População, a Grande Diferença . . . . . . . . . 6 E agora, a Lei . . . . . . . . . . . 7 Conclusão . . . . . . . . . . . . . 8 Bibliografia . . . . . . . . . . . . 1 1 1 3 6 9 11 12 13
imprensa diária e periódica, sites na Internet e entrevistas, evidencia que o movimento das rádios comunitárias tem um caráter público e como tal contribuem para democratização da comunicação e para a ampliação da cidadania.
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Introdução
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Resumo
O estudo aborda a questão das rádios comunitárias procurando entender sua origem e características atuais. Evidencia os aspectos legais e o posicionamento de setores da sociedade sobre as mesmas. Mostra o que caracteriza uma emissora como propriamente comunitária, diante da diversidade de experiências existentes. O estudo, baseado em pesquisa bibliográfica, análise de artigos da
Professora da Pós-Graduação em Comunicação Social da UMESP - Universidade Metodista de São Paulo, Brasil. O artigo é uma versão ampliada. Paper apresentado no GT Cultura e Comunicacção Popular, XXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Recife-PE, 9 a 14 de setembro de 1998.
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Neste estudo analisamos a questão das rádios comunitárias no Brasil, suas origens e características atuais. Evidenciamos também as conotações do discurso sobre as mesmas sob o ponto de vista das associações patronais, transmitido com ênfase pela grande mídia, bem como aquele sob a ótica das associações comunitárias de radiodifusão que encontra mais espaço para divulgar suas posições apenas nos veículos de comunicação de caráter alternativo e nos seus próprios boletins, congressos e em seus sites na Internet. O estudo é baseado em pesquisa