PARTE V
A seguir, uma matéria pesquisada no site http://www.magazineluiza.com.br/quem-somos/cases, onde mostra a conciliação do sucesso nos negócios e a felicidade dos empregados na empresa Magazine luiza
Erguer o alicerce da melhor empresa para trabalhar levou mais de uma década. Mantê-lo em pé é tarefa de todos os dias. E é impossível menosprezar o papel de Luiza Helena nesse processo. “Sempre me impus o desafio de liderar um negócio que colocasse o homem e o lucro no centro”, diz ela. “Eu me perguntava por que uma coisa deveria vir necessariamente antes da outra”. Luizinha, como é mais conhecida, trabalhava na empresa desde os 12 anos. Havia sido balconista, cobradora, gerente de loja e diretora comercial. Aprendera muito com a tia e com os anos de experiência, mas queria levar o negócio a um novo patamar.
“Assim que assumi, vi o quanto à organização que eu havia ajudado a construir era burocrática e hierarquizada”, diz Luiza Helena. “Como poderíamos crescer trabalhando daquela maneira? Como conseguiríamos ter velocidade, qualidade e rentabilidade? Qual seria o nosso futuro se as pessoas não participassem de verdade do negócio?” Luiza Helena queria criar um ambiente no qual as pessoas, não importava o cargo em que estivessem, fossem desafiadas o tempo todo e fizessem as coisas acontecer – mesmo que erros fossem cometidos.
O Magazine Luiza seria um lugar onde os funcionários teriam liberdade para sonhar e poder para realizar. Seriam treinados, cobrados e recompensados por isso. A principal função dos líderes – dela, inclusive – seria lançar esses desafios às bases. Ou, no peculiar vocabulário do Magazine, propor as “equações do impossível”. Como vender mais brinquedos até o Natal é apenas uma delas. Outra muito mais crítica era “como crescer rapidamente sem grandes investimentos?” A resposta veio no formato das lojas eletrônicas, hoje batizadas de lojas virtuais. Num primeiro momento, a empresa passou a vender às populações de baixa renda por meio de fitas de