Parsons
Essa ideia foi desdobrada no que ele denominou de abordagem estrutural-funcionalista, cujo objetivo era identificar certas partes estruturais de um sistema social (como as instituições e o papel sociais) que tenham uma significação funcional para o sistema.
Se os processos operados na âmbito de um sistema não contribuem para a reprodução e o desenvolvimento padronizado do sistema são “disfuncionais”.
O sangue (elemento dinâmico) na análise estrutural-funcionalista é fornecido pela socialização dos indivíduos em padrões motivacionais que lhes permitem reproduzir as estruturas sociais. O colapso e a desordem resultam de falhas dessa socialização.
- Parsons tentou formular um esquema geral sistematizando: a) todas as possibilidades de ação social (tipologia de ações); b) análise dos fundamentos sociais (valores, normas e regras) que as sustentam c) o processo pelo qual tais fundamentos são formados, assimilados, manifestados pelos indivíduos com base nas suas propriedades psíquicas e suas necessidades orgânicas.
Influências:
Teoria da ação: Freud e Weber
Teoria da ordem: Durkheim
Esforço parsoniano: análises de cunho coletivistas e individualistas, estabelecendo articulação entre cultura, estrutura e ação, ou seja, uma concepção interpretativa do ator social com destaque acentuado na dimensão estrutural-funcional da ordem social.
Conceitos fundamentais
1. AÇÂO
A Ação é a unidade básica na Teoria da Ação;
A Ação é uma iniciativa que provoca algum tipo de mudança numa situação, composta de um conjunto de objetos (sociais e não-sociais) dotados de significado para o agente;
As condições são os elementos na situação que o agente pode avaliar, mas sobre os quais não tem controle e que, às vezes, funcionam como obstáculos para a ação;
Consiste em estruturas e processos através dos quais os indivíduos formam intenções significativas (referenciadas e representadas no nível cultural) executadas em situações concretas.
As orientações