Parsons
Sociólogo norteamericano, adepto de uma teoria neoevolucionista. Estuda no Amherst College, na
London School of Economics, onde contacta com Malinowski e R. H. Tawney, e em Heidelberg, onde se doutora em 1927. Aí contacta em 19251926 com o salão mantido por Marianne Weber, viúva de Max
Weber, dele recebendo a marca dos tiposideais.
Vai para Harvard, onde, depois de ser assistente de economia, começa a ensinar sociologia a partir de
1931, mas só atingindo o cume da carreira de professor em 1944. Dois anos depois é director do novo departamento de relações sociais da mesma universidade, funções que mantem até 1956. Aí é professor até 1973.
Um dos principais sustentadores do modelo do welfare state, através de uma espécie de versão sociológica do keynesianismo. Com a sua sociologia da acção não aceita a oposição entre a estática das regras e das causas, apontando para o dinamismo das noções de conflito e de equilíbrio.
Introduz na sociologia americana as ideias de Alfred Marshall, Vilfredo Pareto, Émile Durkheim, e, sobretudo, Max Weber, elaborando uma teoria sistemática da acção social, marcada por certo individualismo metodológico herdado de Weber. Defende uma structuralfunctional analysis of that system. Assinala à política um simples "aspecto instrumental da organização social", considerandoa como uma
"criação intencional de estruturas sociais que responde a um fim". Salienta que a ciência política "tende a ser uma ciência sintética e não já uma ciência fundada sobre uma teoria analítica como no caso da economia" Define o poder como "a capacidade generalizada de se conseguir que as unidades pertencentes a um sistema de organização colectiva cumpram as suas obrigações,quando estas são legitimadas pelo seu contributo para o fim colectivo".
Tende, assim, a considerar o poder como a "capacidade de obrigar a adoptar