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Estas formas de dominação raramente são encontradas de maneira pura, mas mescladas, porém normalmente atingem seus objetivos e no meu ponto de vista, ficam mais fortes ainda quando mescladas, pois se além de normas e regulamentos, existe tradição e um bom chefe, o seu poder é muito maior.

O tipo de dominação racional - legal aumenta a burocracia nas organizações o que gera uma maior impessoalidade e as ações ficam presas a regras e podem se tornar novos meios de escravidão dos empregados, além de torna-los bitolados.

Michels diz que mesmo os líderes democraticamente eleitos tendem a se tornar parte de uma elite preocupada com seus próprios interesses.

A peça: A morte do Caixeiro Viajante exemplifica bem como as organizações exploram seus funcionários, sugando-os até a última gota e depois se livram deles, pois não servem mais. Assim também acontece com comunidades inteiras onde as grandes corporações se instalam e depois de sugar tudo o que querem, simplesmente resolvem ir embora, deixando toda a comunidade sem saber qual o rumo de suas vidas, pois dependiam integralmente daquela fonte de renda.

As multinacionais ou corporações transnacionais podem ser consideradas campeãs em dominação, dominam inclusiva a economia global, sua estrutura gigantesca facilita esta posição. Algumas delas tem PIB ou volume de vendas maior do que muitos países, sendo mais poderosas do que estes países, além de operarem no mundo todo, possuem poder de monopólio, são importante força política na economia mundial, porém sem responsabilidade política, seu poder é praticamente inabalável. Por isto, seus interesses sobrepujam os interesses dos países que as hospedam.

Na verdade, os interesses das organizações locais e multinacionais e da comunidade não são sinônimos porém, devido a importância e tamanho das multinacionais, suas decisões tem maior impacto sobre as comunidades.

As principais críticas feitas às multinacionais são:

Efeito da exploração, tornando os países de