Parecer
Na investigação do repertório de histórias lidas pelas crianças constatamos que as histórias mais conhecidas por elas eram as da “Turma da Mônica”. Na investigação do conhecimento prévio dos alunos observamos o que as crianças sabia das histórias, personagens, o que compreenderam nas HQ´S lidas pó elas e o que dominavam do gênero e percebemos que elas conheciam mais as HQ´S de Maurício de Souza. Ao analisarmos os gibis percebemos algumas diferenças entre os personagens, suas falas e atitudes. Notamos também que as revistas de hoje apresentam histórias ligadas com a atualidade, em que nelas são inseridas personagens reais como, por exemplo, a história “Mônica no Sô Joares”. Nesta história o personagem real Jô Soares interage com a Mônica, deixando o gibi descontraído e divertido para as crianças a partir dos 7 (sete) anos e com uma apresentação gráfica nítida que realmente passa o contexto das fotos, sendo assim a criança trabalha com a sua interpretação até mesmo visualizando as imagens. Uma proposta de trabalho para o professor seria utilizar as ilustrações para trabalhar o sentido das imagens, ou até mesmo utilizar as expressões dos personagens para se falar das emoções e escrever sobre as mesmas. A linguagem da história da Mônica é acessível ao nível citado uma vez que as falas são claras, entretanto, o outro gibi analisado relata a história do Chico Bento com falas contraditórias ao uso correto do vocabulário.
As histórias em quadrinhos podem influenciar de alguma maneira o comportamento, já que são informação, tendo a possibilidade de informar e formar, pois as crianças querem imitar seus personagens. Vale à pena ressaltar que as revistas em quadrinhos fazem parte do aprendizado de leitura de muitas crianças
Portanto, os educadores devem fazer a interpretação das histórias em quadrinhos para seus alunos em sala de aula. Tentando adequar as histórias com os conteúdos escolares da melhor forma possível. O aluno precisa