Paraíso
João Vitor Curió
RELATO ETNOGRÁFICO
NATAL-RN
2014
Paraíso
Neste relato etnográfico que tem a pretensão de exercitar a observação sobre um determinado grupo e sua cultura nós decidimos observar o espaço cultural de paraíso, pois imaginamos que aquele seria um lugar interessante para ser estudado já que era um ambiente que continha um grupo de freqüentadores que pertenciam a uma determinada rede de relações. Com este trabalho pretendemos descrever as formas de relação dos usuários de paraíso e suas formas de pensar, sentir e agir em dadas situações. Nosso trabalho foi realizado com visitas ao espaço realizadas nos dias 17, 24 e 31 de maio de 2014 que eram duas noites de sábado para domingo. Paraíso se localiza no calçadão da praia de ponta negra na altura do quiosque vinte e sete, mas os freqüentadores costumam ficar espalhados entre o quiosque vinte e seis até o trinta. Também é marcado por ser localizado no final da rua Sckal, que fica entre as duas feiras de artesanato da av. Eng. Roberto Freire. No final desta rua há uma escadaria onde já se encontram frequentadores do espaço, de um lado da escadaria fica o hotel Coral Plaza, do outro um muro separa a escada de um terreno que serve de estacionamento privativo e de uma loja de bebidas. Ao final da escada encontra-se o calçadão, (que naquele trecho está descalçado por consequência das obras de revitalização) onde estão os quiosques, seguido por uma área com uma série de coqueiros onde algumas pessoas armam barracas, a areia e o mar. À direita no calçadão há alguns estabelecimentos, mas principalmente hotéis. À esquerda, dentro do espaço de frequentação dos usuários de paraíso só há o Coral Plaza. Também fazendo parte do cenário e talvez seja a parte mais importante deste, temos o público, caracterizado por pequenos grupos de pessoas (geralmente de 4 a 10) espalhados pela escada, calçada e areia. “O