Internação compulsória sim, mas com o tratamento adequado
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Internação compulsória sim, mas com o tratamento adequado Diante dos últimos acordos, feitos em janeiro entre autoridades de São Paulo, a internação compulsória que já era lei, passa a ser seguida com mais agilidade e rigidez. Esse assunto além de gerar grandes polêmicas, desperta muitas opiniões controversas. Por exemplo: alguns médicos se dizem a favor. Esses levam em consideração muitos outros aspectos, como que o dependente não tem mais controle sobre si e suas ações. Já outros alegam que são contra a internação compulsória, pois a mesma além de ser mais cara não tem tanta eficácia como a voluntária. Esses acordos feitos em São Paulo deveriam ser ampliados a todos os estados, pois nas condições em que a maioria dos dependentes químicos se encontram, eles não possuem mais controle e se tiverem ainda como agravante algum problema mental, acabam colocando em risco eles próprios e a sociedade. Mas internar o dependente por apenas um mês ou dois e após abandoná-lo, não é tratamento. O tratamento para eles deve continuar o resto da vida, pois recaídas existem, principalmente quando se saí daquele ambiente isolado da clínica e entra-se em contato novamente com os problemas. Mais uma comprovação de que a internação compulsória é positiva, é que vários médicos já presenciaram casos em que depois do efeito, no caso das drogas mesmo, passar as pessoas chegavam a agradecer por terem sido levadas à força, mesmo estando presas. No entanto todos os dependentes químicos sejam eles internados compulsoriamente ou não, precisam de acompanhamento para o resto da vida. E é lamentável que o nosso país além de não ter leitos o suficiente, pelo SUS, não consiga prestar apoio a todos, então pouco adianta recorrer a qualquer um desses procedimentos, pois há uma grande chance desse dependentes voltarem ao vício novamente.