resumo
O tratamento através de internação para dependentes químicos, quase sempre é o ultimo recurso usado pelo dependente para tratar-se. Certamente, a busca pela internação, ocorre quando todos os outros meios usados não obtiveram resultados satisfatórios. Para uma pessoa internar-se precisa estar predisposta e consciente para manter-se num determinado tempo dedicando-se inteiramente a si próprio, ser consciente que terá sua liberdade limitada, vigiada e disciplinada precisando respeitar os direitos dos outros como também permanecerá por um tempo longe dos familiares¹.
Os tipos de internação são três: a internação voluntária, que se dá pelo consentimento do usuário; a internação involuntária, gerada sem o consentimento do usuário, mas com solicitação de terceiro; e a internação compulsória, determinada pela Justiça.
- Internação voluntária
É realizada quando o paciente entende a necessidade de internação e sabe a real necessidade de um tratamento terapêutico e manifesta o desejo de ficar limpo. Quando nestas situações, o familiar geralmente junto com o paciente visita as instalações da clínica e procura o melhor para si mesmo. É importante salientar que quando as decisões cabem exclusivamente ao paciente, mesmo ele tendo o despertar da real necessidade deste tratamento, há uma tendência do mesmo procrastinar esta decisão e ir conhecendo diversas clínicas até encontrar uma que lhe agrade. Nestas horas cabe ao familiar ajudar a tomar esta decisão, pois não se trata de um hotel ou um spa e sim de uma clínica de recuperação, onde o mais importante é o programa terapêutico oferecido pela instituição².
- Internação Involuntária
Ocorre quando o paciente não entende a necessidade da internação e não aceita a condição de dependente de drogas ou álcool, porém, mesmo quando ocorre a internação involuntária a pedido da família, o paciente passa por uma avaliação clínica rigorosa para verificar se realmente existe esta necessidade de internação².