O Paraíso Quando descoberto, o Brasil foi agraciado e chamado de “Paraíso” dentre muitas nações. A fama atraiu viajantes e aventureiros, percorreu os povos, chegou aos ouvidos dos outros continentes e com certeza, habitou os sonhos de muitas pessoas. O “Paraíso” ao qual se referiam tinha como foco somente a natureza em si, a fauna e a flora, e o sol que aqui nos ajudava a ter o subtítulo de “Abençoado por Deus e Bonito por Natureza”. Toda essa beleza sobrepunha o prelúdio de violência que aqui se instalava quando o Brasil fora descoberto. Mas não equivoquemos as coisas. Está certo que o descobrimento do Brasil nada tem haver com o descobrimento da violência, mas com a consumação dos séculos tivemos a criar em muitos, uma natureza humana cruel e corruptível dentro de nossos solos. Conhecer a razão geratriz do caos e da desordem, além da marginalização que procria a essência ruim de cada pessoa, acaba por ser indeterminante se quisermos estabelecer um padrão para todos. Não somos criados da mesma maneira, não reagimos do mesmo modo quando encaramos obstáculos ou vitórias. A relevância tem taxas altas nesse ranking de razões. O que resta a acreditar é que a necessidade está em analisar a psique por trás de atos violentos, e principalmente em analisar detalhadamente o ser humano que estiver por trás desses atos. Mas como eu já dito, há determinadas relevâncias a serem contadas. Existem casos criminais brasileiros em que filhos, herdeiros ricos mataram os pais por questão de dinheiro, ou até por questões pessoais que envolviam dinheiro. O ambiente não é o que contribui negativa ou positivamente para que uma pessoa se torne ou aja de determinada forma em seu viver, e sim a forma pessoal de encarar as circunstâncias que o mundo lhe coloca em jogo. Após meio milênio do descobrimento do nosso Brasil até hoje, sabemos que quando os portugueses bateram os pés aqui, agiram com tremenda violência diante dos índios nativos que aqui habitavam. Esses nativos foram feitos