Paralisia obstétrica de plexo braquial
95
0004-2773/10/39 - 04/95
Arquivos Catarinenses de Medicina
0AC86> 34 A4E8B«>
Paralisia obstétrica de plexo braquial: revisão da literatura.
Obstetrics brachial plexus palsy: literature review.
Marcos Flávio Ghizoni1, Jayme A. Bertelli2, Otto Henrique May Feuerschuette3, Rosemeri Maurici da Silva4
Abstract
Obstetric palsy is a brachial plexus injury at birth.
In our country, its prevalence is unknown, but the dysfunction of the affected limb are frequent and often long lasting. Shoulder dystocia is defined as the need to maneuver to the delivery of the shoulders, or a range greater than 60 seconds between deliveryng the head and shoulders. It is related to 50% of cases of brachial plexus injury. Most cases occur in the absence of risk factors.
The maneuvers of assisted childbirth with shoulder dystocia should be trained and stored. The approach of the brachial injury must be multidisciplinary. Physiotherapy, microsurgical reconstruction of the plexus, secondary correction of joint deformities and muscle transpositions are employed successfully. The role of conservative treatment and surgical procedures should be regularly reviewed. The aim of this study was performed a literature review about obstetrics brachial plexus palsy.
Resumo
Paralisia obstétrica é uma lesão do plexo braquial ao nascimento. Em nosso meio, sua prevalência não é conhecida, mas as disfunções do membro comprometido são muitas vezes frequentes e duradouras. Distócia de ombro é definida como a necessidade de manobras para o desprendimento dos ombros, ou um intervalo maior que 60 segundos entre a saída da cabeça e a dos ombros, estando relacionada a 50% dos casos de lesão do plexo braquial. A maioria dos casos ocorre na ausência de fatores de risco. As manobras de assistência ao parto com distócia de ombro devem ser treinadas e memorizadas. A abordagem da lesão braquial deve ser multidisciplinar.