Paradigmas, metáforas e Resolução de Quebra-Cabeças na Teoria das Organizações
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
Bacharelado em Administração Pública
Texto de Posicionamento Final (TPF)
Paradigmas, metáforas e Resolução de Quebra-Cabeças na Teoria das Organizações
Em relação aos paradigmas, metáforas e a Teoria das Organizações verifica-se uma busca por visões ora implícita ora explícita da realidade. As visões por paradigmas buscam realidades alternativas enquanto as metáforas trabalham as bases das escolas de pensamento. Assim, as atividades de resolução de quebra-cabeças ficam baseadas em ferramentas e textos específicos para se entender as organizações.
Os paradigmas metafóricos trabalham as escolas de pensamento visando abordar e estudar realidades e visões de mundo. Dentro da realidade social, o papel dos paradigmas pode ser explorado dentro de quatro visões, sendo a funcionalista, a interpretativista, a humanista radical e a estruturalista radical as referências.
O paradigma funcionalista trabalha a suposição, onde a sociedade existe de forma concreta e real, tendo um sistema social ordenado e regulado. O mundo real de relacionamentos sociais demarca o comportamento das pessoas. Essa visão preocupa-se em entender a sociedade de modo a gerar conhecimento empírico útil.
O paradigma interpretativista busca entender os processos onde as múltiplas realidades compartilhadas surgem se sustentam e se modificam. Ela se baseia na suposição, na crença da existência de um padrão implícito e uma ordem no sistema social.
O paradigma humanista radical se baseia na visão de que o processo de criação da realidade pode ser influenciado por processos físicos e sociais responsáveis por canalizar, restringir e controlar o ser humano, alienando-o em relação às suas potencialidades. O humanista radical se preocupa em descobrir como as pessoas podem ligar pensamento e ação como forma de transcender sua alienação.
O paradigma estruturalista radical é ligado a uma concepção materialista do