Paradigma da Gestão de pessoas
Evilácio Rocha e Rocha
Paradigma Humanismo Radical e suas implicações para a moderna Gestão de Pessoas.
Porto Velho
2014
Paradigma Humanista Social x Gestão de Pessoas
O paradigma Humanista Radical defende uma posição subjetivista em relação as ciências sociais, dando ênfase a conscientização humana como elemento indispensável à libertação, posicionando o homem como realidade última e sujeito principal de sua história. Segundo estudos sobre os paradigmas que embasam as ciências sociais, desenvolvido por Burelle Morgan (1979), o Humanismo Radical tem suas ideias derivadas das tradições do Idealismo Germânico. Inclui-se nessas tradições, estudos de Kant, Hegel, Marx e outros influenciados pelas interpretações subjetivas dos primeiros trabalhos Marxistas. A ideia de que a realidade última é de natureza mais espiritual do que material, explicitada pelo idealismo germânico, fundamenta a noção subjetivista do Humanismo Radical, segundo o qual o homem cria o mundo em que vive.
Para esses pensadores, a Revolução Francesa representava a abolição do sistema repressor e a libertação do sujeito, tornando-se autônomo e tendo o controle de seu desenvolvimento e de sua história. Tudo isso representava uma grande transformação tendo em vista o contexto social da época que explicava a emancipação social através dos princípios abstratos. A partir dessa revisão histórica que compreende a origem do Humanismo Radical e sua contribuição para o nascimento de uma nova concepção de relações sociais.
Para Gramsci (1985), a origem do intelectual orgânico está na necessidade de legitimação das funções dos grupos sociais que surgem em decorrência do mundo da produção econômica. Os intelectuais são necessários à organização de uma massa humana que pretende se distinguir. Embora todos os homens sejam intelectuais, nem todos “desempenham na sociedade a função