Paracoccidioidomicose
INTRODUÇÃO 4
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 4
Diagnóstico diferencial 5
Investigação inicial 5
Classificação das formas clínicas da paracoccidioidomicose 5
Forma aguda/subaguda (tipo juvenil) 5
Forma crônica (tipo adulto) 6
TRATAMENTO 7
CRITÉRIOS DE CURA 7
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
Micose sistêmica endêmica de grande interesse para os países da América Latina, a paracoccidioidomicose (PCM) é causada pelo fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. Apresenta distribuição heterogênea, havendo áreas de baixa e alta endemicidade. No adulto, a forma clínica predominante é a crônica, mas quando acomete crianças ou adolescentes apresenta-se na forma aguda ou subaguda. Quando não diagnosticada e tratada oportunamente, pode levar a formas disseminadas graves e letais, com rápido e progressivo envolvimento dos pulmões, tegumento, gânglios, baço, fígado e órgãos linfóides do tubo digestivo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Na natureza, P. brasiliensis apresenta-se como estruturas filamentosas contendo propágulos infectantes chamados conídios. Uma vez inalados, os propágulos dão origem a formas leveduriformes do fungo que constituirão sua forma parasitária nos tecidos do hospedeiro. Até recentemente, os humanos eram tidos como os únicos hospedeiros naturalmente infectados por este fungo, entretanto, alguns animais foram encontrados portadores da infecção, como o tatu (WANKE & AIDÊ, 2009).
A paracoccidioidomicose é uma doença sem notificação compulsória e sem dados precisos sobre sua incidência no Brasil.
O grande fator de risco para aquisição da infecção são as profissões ou atividades relacionadas ao manejo do solo contaminado com o fungo, como por exemplo, atividades agrícolas, terraplenagem, preparo de solo, práticas de jardinagens, transporte de produtos vegetais, entre outros. Em todas as casuísticas, observa-se que a grande maioria dos pacientes exerceu atividade agrícola nas duas primeiras décadas de vida,