Paracoccidioidomicose, criptococose, pneumocistose e candidíase,
Agente etiológico
Fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis
Transmissão
Afeta principalmente os agricultores que trabalham na terra que contém os seus esporos (produzidos pela forma sexual livre). O solo e poeira, contendo o fungo em suspensão, constituem a fonte de infecção. A infecção é pela inalação desses esporos infecciosos. Não há transmissão homem a homem e não há relatos de contágio de animais para o homem. Pode haver transmissão por inoculação, sobretudo em acidentes de laboratório.
Principais localizações no organismo humano
Após inalação dos esporos, as leveduras localizam-se nos pulmões, mucosas e pele, que são os sítios mais acometidos pela infecção.
Diagnóstico ambulatorial
Forma aguda: Na forma aguda, a anamnese e o exame físico devem ser dirigidos para pesquisar o envolvimento de múltiplas cadeias de linfonodos e suas possíveis complicações: icterícia obstrutiva por compressão de colédoco, sub-oclusão ou oclusão intestinal (eventualmente também secundária a lesões de mucosa), síndrome de compressão de veia cava, diarréia com síndrome de má absorção e ascite. Além da avaliação de múltiplas cadeias de linfonodos, incluir a pesquisa de hepatomegalia, esplenomegalia, lesões de pele, lesões ósteoarticulares, sinais e sintomas relacionados ao envolvimento adrenal (astenia, emagrecimento, hipotensão arterial, hiperpigmentação de pele, dores abdominais) e sistema nervoso central (cefaléia, déficit motor, síndrome convulsivo, alteração de comportamento e/ou nível de consciência).
Forma crônica: Na forma crônica, a anamnese e o exame físico devem obrigatoriamente incluir a pesquisa de sinais e sintomas relacionados ao envolvimento pulmonar tegumentar e laríngeo (tosse, dispneia, expectoração muco/purulenta, lesões ulceradas de pele e de mucosa da naso-orofarínge, odinofagia, disfagia; disfonia, etc), linfático (adenomegalia), adrenal (astenia, emagrecimento, hipotensão, escurecimento de pele, dores abdominais)