Paracetamol versus Dipirona
“Estudos revelam que a dipirona é o principal analgésico e antipirético da terapêutica brasileira ocupando 31,8% do mercado; seguido de paracetamol com, (29,7%), e ácido acetilsalicílico (AAS) com, (27,1%)”. (Gazeta Mercantil Apud LUCCHETTI, GRANERO, ALMEIDA, et al, 2010).
Há evidências que quando a dipirona é administrada por via venosa, ocasiona efeito antitérmico mais intenso que o paracetamol. Entretanto, relatos de agranulocitose relacionada à sua administração, têm sido divulgados desde 1935, gerando diversos estudos que motivaram a suspensão da comercialização em alguns países como: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Suécia, Noruega entre outros. (LUCHETTI, GRANERO, ALMEIDA, et al, 2010). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. Apesar do alivio de dores e febre eles podem causar efeitos adversos nos mesmos, pois cada organismo reage de uma forma diferente a determinado medicamento. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os hospitais gastam de 15% a 20% de seus orçamentos para lidar com os problemas relacionados ao mau uso de medicamentos, que podem levar a importantes agravos à saúde dos pacientes, com relevantes repercussões econômicas e sociais e sendo considerado atualmente um importante problema de saúde pública (BORTOLETTO e BOCHNER, 1999). Considerando os efeitos benéficos