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Gengivoestomatite Herpética Em Crianças.
Versão eletrônica atualizada em ago/2012
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA EM CRIANÇAS
GRUPO DE PROTOCOLOS DE PEDIATRIA PARA UNIDADES DE
PRONTO
ATENDIMENTO
DEPARTAMENTO MATERNO INFANTIL
HOSPITAL ALBERT EINSTEIN
Relatora:
Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (eldamaria@einstein.br)
Versão Eletrônica: 01/07/2012; versão 1.0
Grupo de Portocolos de Pediatria para Unidades de Pronto Atendimento:
Flavio Rocha Brito Marques, Elda Maria Stafuzza Goncalves Pires, Cristina Quagio Grassioto, Ariel
Levy, Edwin Adolfo Silva Tito
Cenário Clínico
A gengivoestomatite é a manifestação mais comum da primo infecção pelo vírus herpes simplex (HSV) na infância, ocorrendo em 13 a 30% das crianças infectadas. É caracterizada por lesões ulcerativas da gengiva e mucosa oral, e com frequencia é acompanhada de vesículas periorais.
O HSV tipo 1 é o agente mais comum na gengivoestomatite herpética. Ela ocorre tipicamente em crianças de 6 meses a 5 anos de idade, mas pode acometer crianças maiores de 5 anos e adolescentes. Não tem uma distribuição sazonal, podendo ocorrer em qualquer época do ano.
A transmissão do HSV-1 ocorre através do contato direto com lesões ou saliva infectada de indivíduos sintomáticos ou assintomáticos, com primo infecção ou infecção recorrente pelo HSV. O período de incubação é de 2 dias a 2 semanas (média de 4 dias), e a transmissibilidade é de pelo menos
1 semana, podendo ocorrer reativações assintomáticas mas com possível transmissão do HSV-1.
Objetivos
Otimizar o manejo de pacientes com gengivoestomatite herpética.
População alvo
Pacientes com até 16 anos de idade com sinais e sintomas sugestivos de gengivoestomatite.
População excluída
Pacientes com imunodeficiência e/ou em tratamento com imunossupressor.
Considerações para o diagnóstico
A gengivoestomatite habitualmente apresenta um período prodrômico com duração de até 4 dias, que pode