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Resgatei aqui alguns trabalhos acadêmicos da minha graduação em filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia e gostaria de compartilhar aqui para possíveis pesquisas e para que possa ser útil para alguém. Este trabalho é um resumo do Diálogo "O Banquete" de Platão. O diálogo O Banquete de Platão é, de fato, a narrativa feita por Apolodoro sobre um banquete ocorrido anos antes de sua presente narrativa a um companheiro que o procura, desejoso de saber as opiniões sobre o amor que lá foram proferidas por Sócrates, Agatão e Alcibíades, entre outros. A lembrança do simpósio feito durante o banquete é então narrada ao companheiro de Apolodoro – uma vez que este foi informado por Aristodemo do referido diálogo e pôde ouvir os elogios feitos ao deus Amor por parte dos convivas da festa de Agatão. O primeiro a tomar a palavra é Erixímaco, que problematiza a questão do discurso ao amor retomando as palavras de Fedro, para quem o deus Amor nunca teve um elogio à sua altura. Fedro é então convidado a iniciar os discursos sobre o Amor. Para ele, o Amor é um deus da maior importância, e isso se revela por sua origem anterior a de alguns deuses. Sua origem primeva denota sua característica geradora de benefícios para os homens, devendo mesmo dirigir suas vidas. Por sua origem bela, o Amor seria responsável pelo direcionamento dos homens ao que seja belo, podendo então gerar belas obras, afastar-se do que seja feio e inclinar-se à honra. O Amor é um dom que emana naturalmente dos amantes, capacitando-os aos maiores sacrifícios (mesmo capitais) por seus amados. Esses sacrifícios poderiam ser recompensados até com a ressureição do reino de Hades.
Após esse discurso falou Pausânias, para quem o Amor não é um só mas dois, tal como há duas Afrodites (Urânia, a Celestial e Pandêmia, a Popular). Para Pausânias, o digno de nota e valorização são os sentidos originários das ações, suas motivações. Desse modo, é belo o amor que se direciona ao belo e leva ao amante a