An lise Teoria Geral do Esquecimento

Aluna: Marlene Limiéri
Série: 2º ano do Bachararelado
Análise do livro: Teoria Geral do Esquecimento
Escritor: José Eduardo Agualusa

Agualusa nos concede através de um texto, muito bem tecido, uma amostra de como se deu a independência em seu país, a Angola.
Sob a perspectiva da janela de Ludovica, que se isola no apartamento em que vivia, podemos presenciar as injustiças sociais na transição do poder político.
Numa história fragmentada em que os personagens vão surgindo como se fossem antigos conhecidos. Vão se ligando pouco a pouco como se formassem uma grande rede. Numa narração oniciênte temos acesso a tristes episódios, como no momento em que precisou sacrificar o macaco para saciar sua fome, ou quando dormia com a faca em punho, procurando coragem para sacrificar seu único companheiro, o cão Fantasma. Sofremos quando queimou o livro de Jorge Amado entre outros livros.
Numa cultura que sacrifica mulheres acusando-as de feitiçarias, encontramos guerreiras que se arriscam, como o caso da mãe de Sabalu, que pagou com a vida ao denunciar o comércio de orgão dos defuntos para os quimbandeiros; Ou como Madalena que auxilia o necessitados com sua Sopa de Pedra aos luandenses e nos faz refletir quando fala com Soba, “Tu e os teus amigos enchem a boca com palavras grandes, Justiça Social, Liberdade, Revolução, e entretanto as pessoas definham, adoecem, muitas morrem. Discurso não alimentam.” (p. 90)
Ludo recebe de volta do destino um bem que fez: Ainda que a fome do cárcere lhe apertasse as entranhas, poupou a vida do pombo correio que levava uma mensagem de amor, mesmo que o remetente não fosse digno de tal sacrifício, pois no decorrer da narração, somos informados que se trata de Monte, o antagonista. Mas sendo esse talvez o único sentimento de nobreza nesse personagem. Soba teve a coragem que faltou à Ludo e abate o pombo, encontrando os diamantes utilizados como iscas, tornado-o um homem rico e que proporcionou uma velhice digna à Ludovica
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